terça-feira, 10 de abril de 2012



As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens, A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.
A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.”



Jamais permitas...Jamais permitas que algum homem te  escravize:
tu nasceste  livre para amar, e não para ser escrava.Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor.






Amar é um acto de felicidade, porquê sofrer?Jamais permitas  que
 os  teus olhos derramem lágrimas
por alguém que nunca te fará  sorrir!
 Jamais permitas que o uso de teu próprio corpo seja cerceado.  O corpo é a moradia do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais te permitas a  ficar horas esperando por alguém
que nunca virá, mesmo tendo prometido!
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão
por um homem cujo nome tu nem sequer sabes!
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado
com alguém que nunca terá tempo para ti!
Jamais permitas ouvir gritos nos teus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem
de um mundo real para
outro que nunca existiu
Jamais te ponhas  linda e maravilhosa a fim de esperar
por um homem que não tenha olhos para admirar-te!
Jamais permitas que os teus pés caminhem



Em direção a um homem que só vive fugindo de ti!
Jamais permita que um homem Semeie em teu ventre
Um filho que não possam criar
E ele o chamar de pai
E a ti minha mulher
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio,
o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo
Que  possa tirar o brilho dos teus olhos te  dominem,
Fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti!
E, sobretudo, jamais permitas que  tu  mesma
Percas   a dignidade de ser MULHER!!!



Não mexa com o amor de "um diferente." A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.


HOMENAGEM A ARTUR DA TÁVOLA

ALMA DOS DIFERENTES 

"... Ah, o diferente, esse ser especial!”

Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados vitórias, adiadas esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.

Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinho, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar , mergulhará no complexo de inferioridade.

O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.

O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em:"Puxa, fulano, como você é complicado".
O que é o embrião de um estilo próprio em: "Você não está vendo como todo mundo faz?"

O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco chora onde outros xingam estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.

Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de senti-los e entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.

Não mexa com o amor de um diferente. “A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.